Perguntas Frequentes
PERGUNTAS PSICOTERAPIA – CINESIOLOGIA – SANDPLAY/ JOGO DE AREIA
PERGUNTAS SOBRE PSICOTERAPIA
- Para gerar autoconhecimento.
- Quando existem dificuldades de relacionamento.
- Na resolução de questões profissionais.
- Quando há necessidade de se receber orientação vocacional.
- Em situações de crise em algum aspecto da vida pessoal: casamento, profissão, filhos, perdas.
- Para melhor se enfrentar etapas difíceis da vida, como a adolescência, a menopausa, o envelhecimento.
- Ao se desenvolverem os seguintes sintomas psíquicos: depressão, ansiedade, síndrome do pânico, fobias, compulsões.
- Para a abordagem de questões referentes à sexualidade.
- Em casos de distúrbios alimentares: bulimia, anorexia, obesidade, compulsividade alimentar, transtorno alimentar noturno.
- Em casos de dependência química.
- Para tratamento de traumas psicológicos.
- Para tratamento de doenças psicossomáticas e físicas.
O analista Junguiano procura trabalhar com os sonhos da maneira proposta por Jung.
Primeiramente pedimos ao analisando que anote os seus sonhos assim que acordar, pois este material, sendo inconsciente, para sua origem logo retorna se não for imediatamente examinado ou registrado. Para esse fim é-lhe solicitado que mantenha um caderno só para a anotação dos sonhos, uma espécie de “diário do seu inconsciente”.
Embora não exista a obrigatoriedade de se abordarem sonhos em todas as sessões, o analisando deve estar ciente de que eles são importantes indicadores do caminho a seguir na análise, funcionando como mensageiros de nossa essência, do Si-mesmo, e não do “eu”.
Existem os “Grandes Sonhos”, aqueles cujo conteúdo é arquetípico, mitológico, que são posteriormente divididos pelo próprio inconsciente em sonhos menores, mais facilmente assimiláveis pela consciência.
Os sonhos podem trazer para a consciência a compensação de algo muito conflitante para o indivíduo, podem complementar algo que está faltando para a consciência, podem coincidir com a atitude consciente, podem ainda ser prospectivos, fornecendo um conteúdo a respeito do qual a consciência não possui opinião.
A primeira atitude do analista deve ser ouvir o sonho do paciente, prestando primeiramente atenção a sua estrutura dramática: o cenário do sonho, a forma como ele se desenvolve, a crise que propõe e a sua solução. Nem todos estes elementos estão necessariamente presentes, o que torna o trabalho de interpretação do analista mais difícil. Neste caso, devem ser solicitadas ao analisando associações com os símbolos presentes no sonho, isto é, sua “leitura” dos elementos nele presentes. Neste ponto faz-se necessário frisar a natureza inesgotável de um sonho, ou símbolo, fato a respeito do qual o terapeuta tem de estar ciente.
As associações feitas pelo paciente referem-se àquele momento específico da sua vida. Porém, se houver recorrência de um sonho, outras associações poderão ser feitas a seus símbolos, dependendo das circunstâncias e da problemática a ser tratada no momento. Após colher as associações do paciente, o analista pode fazer uma ampliação dos símbolos utilizando a mitologia, os contos de fadas, particularidades de cunho religioso e cultural e outros conhecimentos, inserindo assim o sonho no universo coletivo, pertencente a toda a humanidade, o que em geral traz uma sensação de acolhimento e de pertencimento ao paciente. Em seguida, o analista ajuda o paciente a perceber qual é o sentido que tudo aquilo traz para a sua vida, ajudando-o a enraizar o sonho em sua vida e a absorver o conhecimento que veio diretamente da fonte, do inconsciente. É um processo bastante rico, profundo e indiscutivelmente belo.
PERGUNTAS SOBRE CINESIOLOGIA
No trabalho individual, o paciente recebe toda a atenção do terapeuta, visando tudo o que lhe é proposto objetivamente a problemas que lhe são intrínsecos. Em alguns casos pode haver uma maior necessidade de atenção individualizada por parte do analista. Porém, o trabalho em grupo possibilita, além do desenvolvimento da consciência e uma maior percepção de si e do próprio corpo, uma maior integração do indivíduo com outras pessoas, além da troca de emoções, vivências e sentimentos, o que é muito rico no grupo, promovendo em cada indivíduo participante uma revisão de seus valores culturais, familiares e pessoais.
R: Uma analogia com um computador permite uma visão esclarecedora desta questão: o processador é a parte pensante; o disco rígido, a memória; a impressora tem por função colocar no papel as informações. No ser humano, a psique constitui-se na parte pensante e na memória, sendo o corpo a impressora, onde são revelados nossos pensamentos, emoções e vivências.
Jung já afirmava que nosso corpo guarda muitas informações valiosas, impregnadas de afeto.
Pethö Sandor desenvolveu o método da Calatonia e dos toques sutis feitos na pele, observando que, ao serem tocadas em determinados locais que carregam tensões crônicas, muitas vezes as pessoas relatam o surgimento de imagens que, quando reveladas, tornam-se parte da consciência, o que promove um desbloqueio físico e psíquico, devido à liberação da energia que estava ali aprisionada, fato comprovante de que corpo e psique estão totalmente relacionados.
PERGUNTAS SOBRE SANDPLAY/JOGO DE AREIA
Pessoalmente, vejo no Sandplay / Jogo de Areia um grande auxiliar no desenvolvimento do processo analítico. Somente através do uso do Sandplay já ocorre um processo, mesmo que a pessoa não queira verbalizar nada. Foi observando isso que Dora Kalff, criadora do método, disse que se tratava de uma metodologia e não de uma técnica terapêutica, pois notou que o processo do Sandplay nos mostra, através de imagens, como está se processando a Individuação do analisando, sendo até possível sua presença nas sessões de análise sem se expressar verbalmente, já que os cenários construídos falam por si só.
É importante salientar este fato, pois há quem considere o Sandplay uma técnica auxiliar terapêutica, o que não é verdade. Por si só, este método já desenvolve um eficiente e profundo trabalho psíquico, contribuindo para a constelação da função transcendente, para que assim o paciente atinja o desenvolvimento da sua consciência.